O evento tem como objetivo discutir os impactos da realidade profissional em grupos minorizados, como negros, indígenas, mulheres, população LGBTQIAP+ e pessoas com deficiência.
Neste bate-papo, Thiago de Souza, conhecido nas redes sociais como Thiagson, irá explorar a rica história do Brasil através das batidas e letras do funk, proporcionando uma reflexão que conecta passado e presente de forma vibrante e educativa.
Conhecido nas redes sociais como Thiagson, Thiago B. A. de Souza é Funkeiro, musicólogo, professor de música, palestrante, escritor, compositor formado em Música Clássica que hoje faz doutorado sobre Funk na USP e digital influencer. Mestre e Bacharel em Música pela UNESP, Thiagson é autor de livros sobre Música Clássica e primeiro músico a escrever um livro sobre Funk. Dá aulas de música gratuitas na favela Nova Titan, Santo André e desenvolve um trabalho de divulgação científica nas redes sociais, através do Canal do Thiagson, abordando o Funk, a cultura musical periférica e as origens do preconceito musical.
Diretor do Senac Catanduva. Historiador com mestrado e doutorado em História do Brasil, com 20 anos de atuação na área da Educação como professor, pesquisador e na gestão de instituições públicas e privadas. Experiência em projetos educacionais com juventudes periféricas.
O espetáculo “Vapor” apresentará ao público uma reflexão sobre a valorização da cultura, a negligência em relação às questões ambientais e a importância da amizade e do respeito.
O Grupo Flor de Chita é sediado em Catanduva, interior de São Paulo, formado por artistas e técnicos profissionais devidamente registrados no órgão Sated. Desenvolve trabalhos de pesquisa e regaste da cultura popular brasileira por meio de Teatro, da Música e da Literatura. Em sua trajetória traz profunda pesquisa sobre a obra e vida de escritores brasileiros como Guimarães Rosa, Ariano Suassuna e Antônio Cândido.
A renomada Preta Rara irá explorar a profunda conexão entre as diferentes juventudes e suas raízes ancestrais, destacando a importância do reconhecimento e valorização da herança cultural na formação da identidade e na luta por direitos.
Preta Rara é rapper, historiadora e escritora. Seu engajamento influência mulheres em todo o país, e pelo mundo, tendo como projeto de destaque a página ‘Eu Empregada Doméstica’, onde explica o contexto em que vivem as trabalhadoras domésticas no Brasil. Com mais de 200.000 seguidores, sua atuação contra o preconceito abrange também a luta contra a discriminação de mulheres gordas, destacando-se como uma ativista em defesa da inclusão e respeito aos corpos diversos.
Licenciado em Letras – Língua Portuguesa com ênfase em Libras e mestre em Estudos Literários pela UFU, tem na palavra, na cultura e na representatividade seus principais campos de interesse. Sua pesquisa de mestrado investigou a construção da identidade de jovens negros gays a partir do álbum Orgunga, de Rico Dalasam. Em 2024, foi selecionado para o Young Leader Program, programa de formação de lideranças negras, onde escreveu sobre o poder da coletividade. Atualmente, coordena as áreas de Desenvolvimento Social, Design & Arquitetura, Tecnologia da Informação, Educação e Moda no Senac Bebedouro. Também é autor de capítulos que tratam de identidade, literatura, música e vivências negras contemporâneas.
O projeto “Poesia em Cena” surge como um convite para transcender a página escrita, transformando versos em experiência sensível e compartilhada. Sob a interpretação das atrizes Gleice Cruz e Renata Carlomagno, os poemas deixam de ser apenas texto para se tornarem corpo e presença, em uma encenação que cria um diálogo íntimo e visceral com o público.
Nesta montagem, a obra de quatro grandes vozes femininas ganha destaque: Cora Coralina, Geni Núñez, Carolina Maria de Jesus e Simone de Beauvoir, que serão representadas pelas atrizes.
“Poesia em Cena” resgata o poder da palavra dita e encenada, um espaço onde literatura e teatro se fundem para lembrar: a poesia não habita só os livros, mas os corpos que a trazem à vida.
Graduada em Educação Física pelo Unifafibe e Arte Dramática pelo SENAC de Ribeirão Preto. Possui pós-graduação na “Área da Educação – Arte Terapia” pela Faculdade do Vale Elvira Dayrell, em “História e Cultura Afro-Brasileira” e “Ludicidade” ambas pela Faculdade São Luís.
Trabalhou por 7 anos no Grupo Teatral InSônia como atriz, grupo que se originou da formação no Curso Técnico em Arte Dramática no SENAC. Participou como violinista no Projeto Bachiana Sesi e integra o Grupo de Teatro “Meraki”. Participou do longa metragem “Divórcio”, uma comédia com Murilo Benício e Camila Morgado e direção de Pedro Amorim, rodado em Ribeirão Preto SP. “Mãos de Semeadora” emocionou o público com a interpretação e o texto simples e doce de Cora Coralina, retornando em 2019 com o monólogo “Universo Criativo de Maria Carolina de Jesus” na Semana Cultural. Integra a orquestra de cordas Abecao Associação Beneficente Cultural e Assistencial de Olímpia como violinista.
Atriz, diretora, professora e produtora cultural, Renata Carlomagno atua na cena teatral desde 2002. Formada em Arte Dramática pelo SENAC-RP e licenciada em Letras e Jornalismo, possui extensa formação complementar em teatro físico, palhaçaria, butoh e dramaturgia, com nomes como Ricardo Puccetti, Renato Ferracini e Tadashi Endo. Fundadora do Grupo Teatral InSônia, participou de diversos festivais nacionais e projetos de formação. Também integrou os coletivos MÓ e Payasos sem Teto. Atua ainda como fotógrafa, pesquisadora de processos corporais e criadora de oficinas teatrais, com foco em acessibilidade, infância e formação de elenco.
A palestra abordará o tema das monoculturas do pensamento e seus efeitos. Monocultura, para Ailton Krenak, é a imposição monolítica de apenas um mundo contra todas as demais formas de existências. Antagônica à floresta, que é caracterizada pela diversidade, a monocultura busca impor um único caminho que normatize e homogeneize a singularidade e diversidade de cada ser. Abordaremos as dimensões fundamentais da monocultura, como a monocultura da fé, dos afetos, da sexualidade e da terra.
Ativista indígena Guarani, escritora e psicóloga. Possui doutorado no programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (UFCS) e mestrado em Psicologia Social. Concluiu pesquisa de pós-doutorado na USP em 2025. É membro da Comissão dos Direitos Humanos (CDH) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e da Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos/as (ABISPI). É coassistente da Comissão Guarani Yvyrupa (CGY). É autora dos livros “Descolonizando afetos: experimentações sobre outras formas de amar” pela editora Planeta Livros e do livro infantil “Jaxy Jatere, saci o Guarani” pela editora Harper kids/ Happer Collins.
Jornalista, escritora, roteirista, redatora publicitária e apoio técnico no Senac Bebedouro nas áreas de Gestão & Negócios, Segurança do Trabalho e Publicidade. Formada em Jornalismo pelo Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro (Imesb) e pós-graduanda em Jornalismo Contemporâneo e Digital pela Anhembi Morumbi. É autora do livro de publicação independente ‘Quem sois vós – o morador de rua e o preconceito em Bebedouro’ e da série de reportagens ‘Mulher No Agro Sim’.
Os ritos de maioridade são momentos de pura magia em que os jovens recebem sua “alma ancestral” permitindo que eles mergulhem na profundidade da cultura indígena e sejam bons ancestrais no momento agora. Trazer essa cosmologia indígena para pensar o pertencimento a uma trajetória existencial é o principal objetivo dessa nossa conversa.
Professor, escritor e militante ambiental. É graduado em filosofia, história e psicologia. Mestre e Doutor em Educação pela USP e Pós-doutor em Linguística pela UFSCar. Autor de 65 livros voltados para o público infantil, juvenil e educadores. Já recebeu diversos prémios literários no Brasil e no exterior. Recebeu a comenda da Ordem do Mérito Cultural da presidência da república por três vezes. É membro fundador da Academia de Letras de Lorena, cidade onde reside desde 1997.
Pedagoga e Cientista Social (UFABC), especialista em Literatura Infantil e Infantojuvenil (UCS) e mestranda em História da Educação (UNIFESP). Atua como Coordenadora Educacional no Senac Jabaquara, unidade referência em sustentabilidade, onde contribui para a implementação de estratégias focadas na inclusão e no desenvolvimento de adolescentes, jovens e adultos para sua inserção no mundo do trabalho.
Graduado em Ciências Sociais pela Unicamp, com Mestrado e Doutorado em Sociologia na área de Sociologia da Tecnologia pela mesma instituição. Possui experiência como professor em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas no Ensino Fundamental e Ensino Médio, atuando tanto na rede pública quanto em escolas particulares. Atualmente, é professor no Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva (IMES/Catanduva) e coordenador do Ensino Médio no Senac Rio Preto.